Rumamos a Coimbra. Sob um sol escaldante e calor infernal, valeu-nos o AC fresquinho, qual Calipo de limão.
Chegamos à Rua das Azeiteiras para almoçar no Zé Neto. Dispensa recomendações. Dispensa fotos. Dispensa tudo excepto a comida maravilhosa que ali se serve e a simpatia. Da Dª Lúcia, que bem nos serve à mesa. E do Sr José Neto, que hoje faz 84 primaveras e resolveu ir trabalhar naquilo que sabe fazer melhor. Agradar aos clientes. É bom quando se faz aquilo de que se gosta. Dá saúde. Aumenta a longevidade.
A broa era a maravilha de sempre. Resolvemos pedir Ameijoas à Espanhola, que vieram como entrada. Nada do que possa dizer vai fazer justiça, portanto remeto-me para a minha insignificância e digo: vão lá provar o petisco. Mas a broa no molho das ameijoas é coisa dos Deuses! Avançamos depois para o prato principal: Açorda de Coentros com Petinga frita. Mais uma vez, só provando é que se faz justiça! Sempre bem regado por um maduro branco da casa (é verdade, sou fã incondicional do maduro tinto mas há que saber trocar as voltas de vez em quando). E já muito empanturrados lá escolhemos um pratinho de cerejas para "desenjoar". Vermelhas, grandes, suculentas, sumarentas e doces q.b.
Não satisfeitos com tamanha comilança, atravessamos a ponte rumo ao Convento de Santa Clara a Velha. Esgotamos o stock das Clarissinhas (http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Gastronomia-de-Coimbra-esta-mais-rica.rtp&headline=20&visual=9&article=344846&tm=8).
Coimbra, tem sempre encanto, quer seja quando chegamos, quer seja quando nos despedimos. Especialmente quando o fazemos de barriguinha bem reconfortada!
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